quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Psicopedagogia & Autismo: parceria que dá certo!

Hoje gostaria de falar um pouquinho sobre o papel da Psicopedagogia no tratamento do autismo! 

O psicopedagogo é o profissional que trata das questões de ensino-aprendizagem, oferecendo sua contribuição para um sucesso escolar da criança com autismo. Trata-se de fazer intervenções nos aspectos cognitivos, emocionais, corporais e sociais no indivíduo. O trabalho é amplo e fica mais completo se for feito de forma multidisciplinar! Profissionais como fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicomotricistas e psicólogos são algumas peças-chave para que a terapia do indivíduo com autismo tenha êxito.

Não podemos deixar de lado a família, já que o funcionamento dela interfere no autista e o autista interfere no funcionamento dela. Quando um indivíduo com autismo chega ao consultório psicopedagógico, o acompanhamento passa a ser para todos os envolvidos no processo! Pais, irmãos, avós, professores, entre outros.

A psicopedagoga torna-se uma forte aliada no tratamento do autismo. Mas antes, aqui vai uma realidade muito importante a dizer: o autismo não tem cura! O tratamento existe para que diversos sintomas possam ser amenizados, outros erradicados e outros estabilizados, a fim de proporcionar ao autista melhor qualidade de vida e adaptação às regras sociais.

Hoje, dia 12 de novembro, não poderia deixar de parabenizar os profissionais desta linda profissão. 
Sou Psicopedagoga, carioca da gema, 34 anos, mãe do Vitor, autista, de 8 anos.
Parabéns a vocês, que fazem com amor esse lindo trabalho!






Oração da criança especial

 Bem aventurados os que compreendem o meu estranho passo a caminhar e minhas mãos atrofiadas.
Bem aventurados os que sabem que meus ouvidos têm que se esforçar para compreender o que ouvem.
Bem aventurados os que compreendem que ainda que meus olhos brilhem, minha mente é lenta.
Bem aventurados os que olham e não vêem a comida que deixo cair fora do prato.
Bem aventurados os que, com um sorriso nos lábios, me estimulam a tentar mais uma vez.
Bem aventurados os que nunca me lembram que hoje fiz a mesma pergunta duas vezes.
Bem aventurados os que compreendem que me é difícil converter em palavras o meu pensamento.
Bem aventurados o que escutam, pois eu também tenho algo a dizer.
Bem aventurados os que sabem o que sente meu coração embora não possa expressar.
Bem aventurados o que me amam como eu sou, tão somente como sou e não como eles gostariam que eu fosse.

Abraços azuis!

Loana Teixeira
Convívio Azul


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